terça-feira, 29 de março de 2011

Lenda ''Ajax''


Ájax, filho de Oileu, comandava um contingente locrio na Guerra de Tróia, quando se destacou por sua valentia e habilidade no manejo das armas. Mas apesar de respeitado como excelente homem de guerra que era, tornou-se mais conhecido pela crueldade e desrespeito com que tratava os deuses.
  Por ocasião da queda de Tróia, a profetiza Cassandra fugira para o templo de Atena em busca de refúgio seguro, mas lá foi atacada e violentada pelo guerreiro lócrio junto ao altar da deusa. Esse sacrilégio provocou contra o estuprador o desejo de vingança divina, que foi finalmente satisfeito durante a viagem que Ájax empreendia de volta para casa: em mar alto, junto aos rochedos de Cafareu, promontório da ilha Eubéia: uma tempestade violenta destruiu a sua frota de quarenta navios, tendo ele morrido afogado ou fulminado por um raio. Sobre essa passagem, conta Márcio Pugliesi em Mitologia Greco-Romana – Arquétipos dos Deuses e Heróis, que“O destemido guerreiro, salvo do naufrágio, agarrou-se a um dos recifes e disse: :“Escaparei, apesar dos deuses”. Indignada com essa insolência, Minerva teria tomado o raio de Júpiter e destruído o ímpio sobre o rochedo. Segundo outras versões, seria Netuno que teria exterminado o pequeno Ájax”.
  Depois desse desastre, e por muitos anos, os lócrios procuraram apaziguar a vingativa divindade enviando a Tróia, anualmente, duas donzelas para serem sacrificadas em honra à deusa.
  Ájax uns dos principais heróis da Guerra de Tróia, famoso em virtude de sua grande estatura, força física e beleza, mas pouco inteligente, era, de acordo com Homero, o mais intrépido dos guerreiros da Grécia, depois de Aquiles. Quando Heitor provocou os gregos para uma luta pessoal, Ájax deu-lhe combate, ferindo-o; a luta durou um dia, e os adversários por fim se separaram trocando presentes. Após a morte de Aquiles, quando se disputava sua armadura, Ulisses derrotou Ájax graças à sua eloqüência, e é nesse ponto que termina a narrativa homérica.
     “Ájax foi, depois de Aquiles, o mais valente guerreiro grego e, como o filho de Tétis, altivo e arrebatado, Distinguiu-se no cerco de Tróia, onde comandava os guerreiros de Mégara e de Salamina. Bateu-se um dia inteiro contra Heitor sem se deixar vencer e, quando o derrubou com uma grande pedra, o arauto os afastou. Com a morte de Aquiles, Ájax e Ulisses disputaram as suas armas, que deveriam ser entregues ao grego que mais  houvesse se destacado na guerra depois do defunto, e estas couberam ao último. Ájax ficou tão furioso que durante a noite devastou o rebanho ovino do acampamento julgando matar seu rival e os aqueus. Quanto voltou à razão, envergonhou-se tanto que, usando a própria espada contra a garganta, se matou”.

Calcas decidiu que Ájax, pelo suicídio e pela impiedade, não merecia as honras da pira funerária. Os gregos erigiram-lhe, apesar disso, um monumento na Troada, no promontório de Receum. Ovídio diz que Ájax, depois da morte, foi transformado em flor, e as duas primeiras letras do seu  nome teriam sido inscritas na pétala do jacinto. Ulisses perdeu, em uma das muitas tempestades com que Netuno o mimoseou, as armas de Aquiles, e as ondas levaram-nas até a margem, perto do túmulo de Ájax, como uma homenagem póstuma prestada pelos deuses”.

Lenda ''Teseu ou Theseu"

Teseu era filho de uma rainha, Etra, e de um deus, assim como do rei. Ou seja, ele tinha dois pais: Egeu e Posêidon. Numa ilha chamada Creta havia um rei muito poderoso chamado Minos. Ele guardava num labirinto um touro sagrado que nascera dos amores da esposa do rei, Pasífae, com um touro enviado por Posêidon. Muitas vidas foram sacrificadas, oferecidas a esse monstro chamado Minotauro, metade homem, metade touro, que se alimentava de carne humana. Uma ocasião, Androgeu, filho de Minos, foi a Atenas assistir às Panatenéias e participou dos combates. Atuou de forma tão galharda, que conquistou todos os prêmios. Magoados, os rapazes atenienses mataram-no. Minos, como vingança, sitiou a cidade e exigiu de seus habitantes um tributo que deveria ser pago a cada nove anos, constituído do sacrifício de sete rapazes e sete moças, oferecidos ao Minotauro. Ao aproximar-se o prazo para o pagamento do quarto tributo, Teseu ofereceu-se para acompanhar o grupo como um deles. Ao chegar a Creta, Teseu encontrou uma linda jovem chamada Ariadne, filha do rei Minos. Apaixonada por Teseu, a jovem princesa, conhecedora das intenções dele, decidiu ajudá-lo. Ariadne deu a Teseu um novelo de fio para que ele pudesse se guiar dentro do labirinto que encerrava o monstro. Assim, Teseu matou o Minotauro e conseguiu escapar do labirinto. Depois, partiu para Atenas, levando Ariadne e Fedra, irmã de sua benfeitora. No caminho, ele abandonou Ariadne na ilha de Naxos, deixando-a inconsolada. Antes de partir para Creta, Teseu havia combinado com seu pai que, se conseguisse matar o Minotauro, trocaria as bandeiras pretas do seu navio por bandeiras brancas. No entanto, excitado pela vitória, Teseu esqueceu a promessa, e seu pai, vendo a bandeira negra tremular no mastro, acreditou que o filho estivesse morto. Desgostoso, precipitou-se ao mar que a partir de então passou a ser conhecido como Egeu. Teseu teve sua vitória coroada de tristeza em vez dos louros da alegria.

Lenda ''Perseu''


De acordo com o estudioso alexandrino Apolodoro, Perseu, o lendário fundador de Micenas, nunca teria nascido se seu avô tivesse conseguido seu intento. Acrísio, rei de Argos, era pai de uma linda filha, Dânae, mas estava desapontado por não ter um filho. Quando consultou o oráculo sobre a ausência de um herdeiro homem, recebeu a informação que não geraria um filho, mas com o passar do tempo teria um neto, cujo destino era matar o avô. Acrísio tomou medidas extremas para fugir deste destino. Trancou Dânae no topo de uma torre de bronze, e lá permaneceu numa total reclusão até o dia em que foi visitada por Zeus na forma de uma chuva de ouro; assim deu à luz a Perseu. Acrísio ficou furioso, mas ainda achava que seu destino poderia ser evitado. Fez seu carpinteiro construir uma grande arca, dentro da qual Dânae foi forçada a entrar com seu bebê, sendo levados para o mar. Entretanto, conseguiram sobreviver às ondas, e após uma cansativa jornada a arca foi jogada nas praias de Sérifo, uma das ilhas das Ciclades. Dânae e Perseu foram encontrados e cuidados por um honesto pescador, Dictis, irmão do menos escrupuloso rei de Sérifo, Polidectes.

Com o passar do tempo, Polidectes apaixonou-se por Dânae, mas enquanto crescia Perseu protegeu ciumentamente sua mãe dos indesejados avanços do rei. Um dia, durante um banquete, Polidectes perguntou a seus convidados que presente cada um estava preparado a oferecer-lhe. Todos os outros prometeram cavalos, mas Perseu ofereceu-se a trazer a cabeça da górgone. Quando Polidectes o fez cumprir sua palavra, Perseu foi forçado a honrar sua oferta. As górgones eram em número de três, monstruosas criaturas aladas com cabelos de serpentes; duas eram imortais mas a terceira, Medusa, era mortal e assim potencialmente vulnerável; a dificuldade era que qualquer um que a olhasse se transformaria em pedra. Felizmente, Hermes veio em sua ajuda, e mostrou a Perseu o caminho das Gréias, três velhas irmãs que compartilhavam um olho e um dente entre si. Instruído por Hermes, Perseu conseguiu se apoderar do olho e do dente, recusando-se a devolvê-los até que as Gréias mostrassem o caminho até as Ninfas, que lhe forneceriam os equipamentos que necessitava para lidar com Medusa. As Ninfas prestimosamente forneceram uma capa de escuridão que permitiria a Perseu pegar a Medusa de surpresa, botas aladas para facilitar sua fuga e uma bolsa especial para colocar a cabeça imediatamente após a ter decepado. Hermes sacou uma faca em forma de foice, e assim Perseu seguiu completamente equipado para encontrar Medusa. Com a ajuda de Atena, que segurou um espelho de bronze no qual podia ver a imagem da górgone, ao invés de olhar diretamente para sua terrível face, conseguiu finalmente despachá-la. Acomodando a cabeça de modo seguro na sua bolsa, retornou rapidamente a Sérifo, auxiliado por suas botas aladas.
Ao sobrevoar a costa da Etiópia, Perseu viu abaixo uma linda princesa atada numa rocha. Esta era Andrômeda, cuja fútil mãe Cassiopéia tinha incorrido na ira de Posídon ao espalhar que era mais bonita do que as filhas do deus do mar Nereu. Para puni-la, Posídon enviou um monstro marinho para devastar o reino; apenas poderia ser parado se recebesse a oferenda da filha da rainha, Andrômeda, que foi assim colocada na orla marítima para esperar o terrível destino. Perseu apaixonou-se imediatamente, matou o monstro marinho e libertou a princesa. Os pais dela, em júbilo, ofereceram Andrômeda como esposa a Perseu, e os dois seguiram na jornada para Sérifo. Polidectes não acreditava que Perseu pudesse retornar, e deve ter sido bastante gratificante para Perseu observar o tirano ficar lentamente petrificado sob o olhar da cabeça da górgone. Perseu deu então a cabeça a Atena, que a fixou como um emblema no centro de seu protetor peitoral.
Perseu, Dânae e Andrômeda seguiram então juntos para Argos, onde esperavam se reconciliar com o velho rei Acrísio. Mas quando Acrísio soube desta vinda, fugiu da presença ameaçadora de seu neto, indo para a Tessália, onde, não conhecendo um ao outro, Acrísio e Perseu acabaram se encontrando nos jogos fúnebres do rei de Larissa. Aqui a previsão do oráculo que Acrísio temia se realizou, pois Perseu atirou um disco, o qual se desviou do curso e atingiu Acrísio enquanto estava entre os espectadores, matando-o instantaneamente.
Perseu com sensibilidade decidiu que não seria muito popular voltar a Argos e reivindicar o trono de Acrísio logo após tê-lo morto; assim, ao invés, fez uma troca de reinos com seu primo Megapentes. Megapentes se dirigiu a Argos enquanto Perseu governou Tirinto, onde é considerado como responsável pelas fortificações de Midéia e Micenas.

Lenda ''Aquiles''

Como relatou Homero na Odisseia, Aquiles era o mais valoroso de todos os guerreiros gregos e distinguiu-se pela sua coragem na Guerra de Troia. Filho de Tétis, deusa do mar, e de Peleu, rei dos Mirmídones, na Tessália, Aquiles foi criado pelo centauro Quíron. Ainda em criança, Tétis mergulhou-o nas águas do rio Estige para lhe dar imortalidade mas, como o segurou pelo calcanhar, esta parte do seu corpo ficou vulnerável. 
Quando tinha nove anos, o profeta Calcas previu, em oráculo, que Aquiles conquistaria sozinho Troia. Tétis, temendo por Aquiles, pois sabia que ele iria ser morto em Troia, disfarçou-o de menina e escondeu-o no palácio de Licomedes, na ilha de Ciros. Os Gregos, que precisavam de Aquiles para combaterem a guerra de Troia, descobriram-no, por entre as donzelas, através de uma artimanha. Ulisses dirigiu-se ao palácio de Licomedes e ofereceu prendas, entre as quais incluiu uma espada e um escudo, às filhas do rei; em seguida, juntamente com o seu séquito, deu gritos de alerta e de perigo de invasão, e Aquiles, pensando que estavam a ser atacados, correu a segurar as armas. Desta forma, os Gregos identificaram-no e levaram-no com eles, não podendo Aquiles escapar ao seu destino. Este jovem herói participou em muitas batalhas durante a Guerra de Troia, conquistando doze cidades mas, quando o rei Agamémnon de Micenas raptou a sua amada, a virgem Briseida, Aquiles retirou os Mirmidónes da batalha e recolheu-se, desgostoso, na sua tenda. Os Troianos, animados pela sua ausência, atacaram os Gregos, fazendo-os retirar. Foi então que o seu amigo Pátrocles implorou a Aquiles que lhe emprestasse a armadura e que o deixasse conduzir os Mirmidónes, no que Aquiles consentiu. Pátrocles foi morto pelo príncipe troiano Heitor, e Aquiles voltou à batalha para vingar o amigo, matando Heitor. Depois liderou os Gregos para mais um ataque às muralhas de Troia, sendo atingido mortalmente por Páris, irmão de Heitor, com uma seta, que, guiada por Apolo, atingiu o calcanhar de Aquiles. Diz a lenda que Tétis recolheu o corpo de Aquiles e o levou para a ilha de Leuke, na foz do Danúbio, onde, renascido, se casou com Efigénia e com ela governou a região. Como filho de um mortal e de uma deusa do mar, Aquiles tinha um estatuto especial entre os heróis gregos da Guerra de Troia. Em criança, Tétis tinha-lhe revelado que tinha dois destinos à sua escolha: uma vida longa sem glória ou uma vida curta com glória. Assim sendo, sua opção por voltar à batalha para vingar Pátrocles foi uma viragem consciente no seu destino de herói.

A Lenda ''Hercules ou Heracles''

Hércules filho de Zeus com Alcmena (uma mortal), Anfitrião (marido deAlcmena) estava na guerra dos sete chefes Zeus se transformou emAnfitrião para seduzir Alcmena dessa união nasceu Hércules, masHércules como era filho de uma mortal também era um mortal, Zeusqueria tanto que Hércules fosse imortal que pediu para Hermes que fizesse com que Hércules bebesse do peito de Hera e assim Hermesfez, aproveitou o momento em que a deusa dormia e colocou o bebe em seu colo, Hércules começou a beber como o planejado, mas depois de um tempo ele começou a beber com tanta violência que mesmo depois de ter acabado de beber o leite continuou correndo e ao cair na terra o leite se transformou na flor-de-lis, mas Hércules não bebeu o suficiente assim ficando apenas com a força de um deus.
Hércules desde pequeno era perseguido por Hera, quando ainda era um bebe Hera enviou cobras para mata-lo, mas por ser um semi-deusHércules pegou as cobras com as próprias mãos e as estrangulou, masHera alguns anos depois enviou mais uma serpente, só que dessa vez o alvo era Alcmena, assim facilmente matando-a, Hércules se casou comMégara e com ela teve dois filhos, um dia Hércules foi tomado por uma loucura causada por Hera e acabou matando seus filhos e esposa, assim sentido-se culpado, Hércules foi até Delfos consultar o Oráculo, que o disse para ele ser escravo de seu primo Eristeu por 12 anos que ele encontraria o perdão, Eristeu era simpatizante de Hera e dela recebeu a idéia de 12 trabalhos muito perigosos, para dar a Hércules na esperança de mata-lo, mas não foi o acontecido.
Depois de Hércules se libertar de Eristeu ele se apaixona por Lole e recebe de Dejanira, como presente de núpcias, uma tunica toda ensanguentada, ele põe, mas ele começa a sentir fortes dores e a túnica estava grudada em seu corpo, penetrando cada vez mais em seu corpo,Hércules não aguenta mais a dor e se joga numa fogueira, mas não acontece nada, então Hércules da seu incrivel arco e flechas para um jovem chamado Filoctédes e pede desesperado que o mate, o jovem atende o recado, Hércules vai para o Olimpo onde seu pai o torna imortal.